quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Razões e Emoções
Nx Zero, matéria de capa. Foto com morango preto e strass, fofo!
10 páginas de pura emoção, fotos inéditas até aquele momento e inveja. Sim, muita inveja das repórteres e da Isa, que ganhou de presente um show exclusivo e particular do Nx na sua festa de aniversário de 12 anos.
Desde quando eu ouvi ‘Além de Mim’ pela primeira vez, notei que meu coração pulsou de um jeito forte como nunca, que meu estômago revirou e eu senti uma tontura deliciosa. Nessa época, o Nx era uma banda ainda obscura, com algumas músicas disponíveis na net. Mas eu gostei daquela voz que me envolvia num refrão inesperado de ‘Razões e Emoções’: ‘Por você eu posso esperar’. E pude mesmo. Acompanhei todos os lançamentos da banda, a cada música que surgia, eu ia lá, baixava e aprendia a letra. Até que a música tocou na rádio. Era engraçado como eu sabia cantar aquela música inédita (!). Era sim inédita pros outros. E mais uma vez eu estava lá. Parando em frente à TV a cada vez que o nome era anunciado, a cada batida da batera do Dani ou a cada mísero sinal de um solo do Gee e do Caco. Até mesmo por uma pontinha de cabelo loiro com a raiz preta do Fi. Mas ninguém me chamou tanta atenção como o Diego. Acho que a maioria das fãs são maluco-loucas pelo Di. Por ele ser o vocalista, será? Mas pra mim, não. O Di é sim um rostinho lindo, mais eu vi além. Via um garoto que se tornou homem. Vi a simplicidade, a atenção, o carinho, a personalidade forte, a beleza, a maturidade que se escondia atrás daquele corpitcho – que por sinal, meu deus! Tira o fôlego de qualquer uma -. E por isso, acabei me apaixonando. Por morar no interior de Minas, achava impossível, completamente improvável ele dar as caras por aqui – como até hoje isso nunca aconteceu – mas quando eu vi que o Nx iria à BH, pro Pop Rock, me animei e pedi à minha mãe um ingresso. Ela negou e meu mundo caiu. Chorei noites e noites. Mais o show passou e eu superei o trauma. Mas nem por isso deixei de acompanhá-los. Parecia até paparazzi. Tenho fotos, revistas, CD’s, em um número realmente surpreendente. E foi em uma entrevista que eu me vi no mundo real. Ele, como um homem, tem mulheres ao seus pés. E uma namorada. Até então isso não me importou, mas uma declaração me tirou o ar: ‘Descobri que tenho ciúmes porque gosto de verdade da minha namorada.’. Pois é, eu li. E fechei a revista, coloquei no monte com as outras, liguei o rádio e tocou ‘Razões e Emoções’. Pensei em tudo que eu tinha feito até aquele momento e vi que não estava sendo racional o suficiente. Se eu realmente o amo, sorte a minha vê-lo feliz. Por isso, torço por você Di. A cada dia que passa a admiração se torna maior, e o desejo de te abraçar, infinito. Parabéns por você, junto com o Caco, Gee, Fi e Dani terem alcançado o merecido sucesso e o devido reconhecimento. Que vocês consigam mais, sempre mais. E obrigada Biju, por fazer feliz o homem dos meus sonhos. Você é especial.
- Sei que os caras não vão ler isso, mas tinha que desabafar, senão eu ia morrer com essa angústia presa aqui dentro. Blá blá blá à parte, ‘... Então desfaz, o nó em minha garganta e deixa eu te dizer, o quanto é difícil eu tentar viver; enquanto cada dia longe de você, me mata um pouco mais...’
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Retrô
Me realizei como pessoa, algo que em nenhum outro ano eu consegui perceber. Nesse ano fiz mais amigos e aprofundei o vínculo com os já existentes. Aprendi a agradecer e não só a pedir. Mudei a cor do cabelo, algo que queria fazer desde os 9 anos. Consegui tomar decisões importantes ao longo desse ano, como mudar de colégio, gastar menos e aproveitar o tempo com quem me faz bem. Vi que as modinhas são temporárias. Levei tombos também, mas Graças a Deus, consegui me levantar de todos. Deixei de ser muito manteiga derretida e passei a ser só um pouco. Conseguir reverter problemas à soluções. Li o último livro do Harry Potter, chorando à cada capítulo que terminava, não por ser chorona, mas pelo meu Harry, companheiro de aventuras, estar indo embora (não, ele não morreu, mas eu não vou poder mais viver com ele). Descobri Nx Zero, Fresno, Forfun e Strike. Parei com as brincadeiras chatas. Realizei alguns sonhos e vi que alguns deles foram melhor na fantasia. Passei a ser mais seletiva com as amizades. Me tornei mais prima, irmã, colega, amiga. Encontrei pessoas que pareciam não dar a mínima pra mim, mas que no fundo me amavam. Encontrei que pessoas que fingiam me amar e que me fizeram cair em seus papos furados. Mais uma queda. Vivi intensamente, apesar de algumas proibições do meu pai. Fui em festas, falei pelos cotovelos. Cresci, sim, eu cresci. Não só fisicamente, porque ninguém fala que eu tenho só 13 anos (em fevereiro faço 14), mas interiormente, como uma mulher que sabe o que quer. Que tem medo, mas não teme encará-lo. Estudei pra caramba. Contei os dias pra chegar as férias. Fiz planos, muitos planos. Ri, cantei. Ganhei a confiança da minha mãe (com meu pai, nem adianta). Ganhei roupas também, muitas. Horas no salão de beleza e na manicure. Shows que não vão dar pra esquecer. Msn bombando altas horas! Segredos, confissões, declarações explícitas de amor. Fiz, faço de novo quantas vezes for preciso. Emagreci. Tirei boas notas. Fui uma boa filha. Me desiludi com a minha paixão platônica pelo Di do Nx Zero, ao ler que ele gostava de verdade da namorada.
Tudo isso aconteceu em 2007. Foi um ano de grandes responsabilidades. Foi um ano no qual o céu se tornou mais colorido, as nuvens mais branquinhas e a vida mais sensata. Criei um blog. Me inscrevi pro TDB Capricho. E que venha 2008!
sábado, 22 de dezembro de 2007
Massas de ar quente invadem Minas Gerais
A noite promete !
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Lembrancinha de NY
Inocência
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
São aqueles que vem da roça os mais bobos?
Por experiência própria, eu respondo: não. A minha família toda morava na roça, só de uns 10 anos pra cá que eles vieram a conhecer a civilização, e não só por desconhecerem o ‘mundo real’ eles deixaram de ser espertos. Todos os meus tios, avôs, e primos-tortos são ligados à política. E a maioria deles foram prefeitos, vereadores (aqui na minha cidade, essas marcas são consideradas o ápice da popularidade e reconhecimento público). E minha mãe não cansa de me contar essas histórias. E por isso eu percebi, nem ela, a minha santa mãezinha ficou livre desse popularidade-da-família-arcanjo. Ela, que ligou pra minha ‘tia da capital’ pra contar que estava numa sala de cinema lotada, é hoje uma das donas de loja de roupas mais conhecidas daqui. Não por promoções ou descontos, mas por ser a Cida Arcanjo, a que não liga pro que os outros pensam e que fala pra lá dos cotovelos. Hoje, não tenho vergonha nenhuma de dizer que meus tios, avôs e primos-tortos moravam na fazenda. E se alguém vier a criticá-los, eu simplesmente digo: seu parente foi alguém na vida? Porque os meus foram. Quem sou eu? Anna Clara Arcanjo, filha da Cida.