quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Oooooi, e qual é o número pra eliminar o Bial?

Antes-de-ontem, andei conversando com a minha mãe sobre quais mudanças o BBB trouxe pra minha vida. Não podia avaliar isso sozinha, na minha mente o que mudou foi só o fato de ficar acordada até mais tarde nos dias de semana. Mais foi só falar o primeiro B pra minha mãe começar:
*Você fica horas na internet votando
*Você sabe muito bem que o Rafinha não tem o perfil de ganhador e fica torcendo por ele
*Você suspira por esse garoto filha! Larga de ser TROUXA!
*Seus assuntos com suas amigas são só sobre as suas expectativas para o próximo paredão
*Você não gosta do Pedro Bial, mas mesmo assim fica o dia inteiro falando: ‘O Bial é isso’, O Bial faz aquilo’.
E foi graças ao último tópico, veio a idéia do Post. Bom, desde o a querida estréia do Big Brother Brasil que o Bial aparece fazendo contato com nós, assíduos telespéc e com os moradores da casa mais vigiada do Brasil. Não tenho nada contra ele, pelo contrário, eu o fico imaginando em casa, com os filhos (ele tem filhos? Com quem?), e ele me parece uma pessoa divertida, responsável e preocupada. E isso é realmente muito bom numa família. Mais já cansou não? São 8 anos! E se não fosse o Bial que apresentasse o BBB? Será que faria o mesmo ‘sucesso’ (ainda que eu não acredite que é o apresentador que faz com que o programa seja assistido)? E se fosse a Xuxa? Eu acho que o Boninho tem medo de arriscar. Mas mais uma vez minha querida mãe acha que não. Que o Bial é a alma do programa. Sinceramente, eu apreciaria se o apresentador fosse trocado e se a cada noite de indicação, paredão, provas do líder ou do anjo, o Diego Ferrero olhasse para as câmeras e dissesse: ‘Boa Noite.’ E, a cada vez que o programa terminasse, o NX faria um showzinho particular para nós, assíduas fãs!
P.s.1: Eu sou maluco-louca pelo NX
P.s.2: Alguém tem mais alguma sugestão para um novo apresentador do BBB?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O que você precisa é de um retoque total

Eu acho que vim aqui pra Terra com a missão de mudar as pessoas. Seja no tanto no físico quanto na mentalidade. Não que eu não goste, pelo contrário. Eu acho muito bom ver que algumas pessoas seguem os meus conselhos; que vestem aquela blusa roxa com a calça verde e não se importam com o que as pessoas na rua vão dizer. Que largaram as modinhas e passaram a ser únicos. Que confiaram o seu estilo e a sua personalidade ao meu julgamento, ainda que superficial. Com isso eu vi que posso fazer alguma coisa por alguém, que podia ajudar, mesmo fazendo pequenos ajustes, as vezes banais. Mais como eu nunca me sinto completamente realizada, eu comecei a me questionar. Eu faço isso pelas pessoas, mas e por mim mesma? Quando vejo a blusa da garota ali e a calça da garota acolá eu vejo que as duas peças seriam a combinação perfeita para o novo look verão, mas quando eu olhos as minhas calças jeans (a vermelha também), eu não consigo imaginá-las com qualquer blusa, moleton ou regata que eu tenha aqui no meu guarda-roupa. Eu sempre acho que falta alguma coisa. Percebi que eu preciso me consultar com algum psicólogo. Imagina se eu virar uma fashionist não-fashion? Deus-me-livre!
Só uma observação: Longe do meu domínio, cê vai de mal a pior.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Meu amor virtual

Comecei por uma simples curiosidade. Criei o meu orkut, coloquei uma foto minha e saí adicionando pessoas que tinham em suas comunidades o nome Green Day (eu era viciada nessa época). Foi em um desses primeiros dias como usuária da civilização que vi uma foto maravilhosa em um perfil. Pensei que uma menina como aquela não iria me adicionar nunca, mas com a esperança no meu peito eu a deixei um recado e ela me aceitou. Perguntava sobre a banda e ela me respondia carinhosamente tudo o que eu queria saber. Ate que eu pedi o seu msn; e para a minha surpresa ela me passou seu e-mail com a maior boa-vontade do universo. Assim, comecei a me interessar por ela. A perguntar se ela estava bem e se tinha algum problema que eu pudesse ao menos ajudar. E mais uma vez a vida me surpreendeu. Ela me contava tudo que a fazia feliz e que a magoava. Ela confiava em mim; e com as melhores palavras de consolo, de amizade, ela também me fez poder confiar nela. Nunca desconfiei, mas não pensava que essa amizade da internet iria significar tanto pra mim. E de amiga, essa garota da foto maravilhosa passou a ser a minha vida, passou a ser o meu ar, minha água, tudo o que eu preciso pra sobreviver. Já não sei mais viver sem esse carinho, sem esse amor, que me faz acordar todos os dias e conseguir levantar da cama pensando em um dia poder te dar o maior abraço do mundo e um beijo tão forte, que eu mesma sei que se eu fizesse isso desmaiaria. Nesses quase 2 anos de amizade, nem vi o tempo passar. Só vi que o meu amor foi só aumentando, a medida de cada palavra, de cada ato de carinho.
Letícia, essa é a nossa história. Do meu ponto de vista, claro. Mais a nossa, só nossa. Uma lembrança que ninguém nunca vai tirar de mim. A melhor lembrança da minha vida, que, quando eu ficar velhinha, eu vou ter orgulho de contar para os meus netos que eu tive um amiga de verdade. Obrigada por você ser o rumo da minha vida. (l) te amo mesmo.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Houve um tempo em que eu achei que era feliz

Pré escola, ano 2000, 6 anos
Eu era a líder dos grupinhos. Como nossa turma era a mais velha do turno da tarde, eu era a menina mais popular do colégio (com 6 anos!). Era tão bonitinha, gordinha, que nunca fazia bagunça na sala. A inspiração das colegas. A que era imitada até no corte de cabelo e nas canetinhas hidrocor. Me lembro bem que as diretoras me chamavam pra todos os teatrinhos, apresentações e corais que eram realizados. E lá estava eu, sempre admirada por ser participativa, por passar sempre (!) no terceiro bimestre e por nunca ter ficado de castigo na hora do recreio. Sim, por ser assim eu herdei essa boa (?) característica do pré. Até hoje nunca tirei uma nota vermelha, continuei sendo a mais popular do colégio, sem ter recebido uma mísera advertência. Minhas colegas me procuram para ouvir meus conselhos. As menininhas da primeira série me olham de cima a baixo, procurando algo, um desenho no meu braço, a marca das pulseiras que eu uso ou onde eu comprei minha bolsa (maravilhosa!). Tudo isso pra, no dia seguinte, elas aparecem igualzinhas a mim. São praticamente cópias minhas em tamanho reduzido. Mas hoje, com 13 anos e prestes a mudar de colégio (por opção) penso se isso tudo que aconteceu realmente me fez feliz. Será que correr um risco de vez em quando não me faria bem? Será que uma bronca do meu pai pela nota vermelha não me faria crescer? É, e eu tenho medo, realmente muito medo, dessas meninas que me imitam se tornarem pessoas sem identidade. Confesso que eu adoro ser invejada, admirada e copiada. Isso massageia meu ego, que nesses dia está meio empenado. Mais eu queria que a realidade fosse diferente. Com 7 anos, meu sonho era trabalhar na loja da minha mãe, enquanto as minhas coleguinhas escolhiam a roupa com a qual vestiriam sua Barbie para a festa de formatura. E enquanto isso, as professoras só me elogiavam, me davam doces pelo meu bom desempenho. E, mais uma vez, isso foi bom pra mim? Atualmente meu maior sonho seria ser uma daquelas crianças-capetinhas que não tem medo de fazer o que querem. E, uma adolescente que não fica sem dormir por uma prova mal feita, por ter tirado uma nota menor que 80%. Eu pensava que era feliz daquele jeito. CDF popular. Mas eu vi que não era. Tive sim meus momentos de glória, mas não tinha coragem de roubar ao menos um doce da cantina. Sei bem que isso não é certo, mas quando se é criança, tudo faz parte. Eu brinquei de ser empresária, de ter minha própria empresa. E estou quase que administrando a loja da minha mãe (com 13 anos). Pelo menos, ao mudar de colégio espero que a minha reputação também mude. Não quero ser mais copiada, quero que minha bolsa seja exclusiva, que minhas pulseiras fiquem estampadas no meu braço, só no meu. Quero ser amiga, colega, estar presente. Mas não tirando notas baixas. Senão, como que eu vou passar no vestibular de Comunicação?
*Eu inventei a moda de usar aquelas pulseirinhas coloridas da Bahia aos montes no braço. Hoje, em TODA a cidade eu vejo meninas desse jeito. E ainda saem espalhando pelos 4 ventos, eu que inventei! Olha como todo mundo tá me imitando! Vê se isso não tira a paz de qualquer filha de Deus?
*Feliz Ano Novo!